Percentual de fêmeas inseminadas artificialmente no Brasil O mercado nacional de inseminação artificial comercializou 7,1 milhões de doses de sêmen em 2002, para um rebanho estimado de 74.913.441 de matrizes. Em 2019, com rebanho estimado de 73.350.299 de matrizes, o mercado atingiu 18,9 milhões de doses de sêmen comercializadas, com crescimento de 270% nesse perÃodo.
Em 2002, apenas 5,9% das matrizes de leite e de corte do rebanho brasileiro eram inseminadas artificialmente. Em 2019, houve crescimento para 15,9% de fêmeas inseminadas do total das matrizes do rebanho nacional (Fig.1), demonstrando significativo avanço na utilização dessa tecnologia. No inÃcio das avaliações (2002), 4.412.371 de fêmeas bovinas eram inseminadas artificialmente no Brasil, atingindo 11.658.369 de matrizes em 2019.
Percentual de fêmeas de leite inseminadas artificialmente no Brasil Em rebanhos de leite, verificou-se aumento da porcentagem de matrizes inseminadas (novilhas e vacas) de 2002 (5,3%) a 2013 (12,7%). Em 2002 foram inseminadas 998.517 matrizes de 18.728.360 fêmeas em idade reprodutiva e em 2013, 2.484.966 de 19.584.423 (crescimento de 250%; Fig. 3). Entretanto, nota-se queda a partir de 2014, chegando a 9,0% em 2016 (1.712.526 fêmeas inseminadas de 18.978.129 matrizes). A partir de 2017, nota-se recuperação do percentual de matrizes de inseminadas, chegando a 11,7% em 2019 (2.216.340 de fêmeas inseminadas de 18.876.049 de matrizes).
Figura 1. Número e percentual de fêmeas bovinas inseminadas (CORTE E LEITE) de acordo com a quantidade de doses de sêmen comercializadas (dados ASBIA) e de novilhas (> 24 meses) e vacas (dados ANUALPEC) presentes no rebanho bovino brasileiro de 2002 a 2019.
Figura 2. Número e percentual de fêmeas bovinas de CORTE inseminadas de acordo com a quantidade de doses de sêmen comercializadas (dados ASBIA) e de novilhas (> 24 meses) e vacas (dados ANUALPEC) presentes no rebanho bovino brasileiro de 2002 a 2019.
Figura 3. Número e percentual de fêmeas bovinas de LEITE inseminadas de acordo com a quantidade de doses de sêmen comercializadas (dados ASBIA) e de novilhas (> 24 meses) e vacas (dados ANUALPEC) presentes no rebanho bovino brasileiro de 2002 a 2019.
Responsável pelas informações Prof. Pietro S. Baruselli Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) Departamento de Reprodução Animal (VRA) barusell@usp.br